domingo, 7 de agosto de 2011



segue o último texto da série: ANTIGOS
vamos ver agora se ainda sei escrever =]

gostei desse texto ter sido o último...ele de fato fecha uma fase da minha vida ou abre outra, tanto faz!











Consegui. Porque acreditei. E acreditei tanto, porque eu sou assim, ou acredito com toda força que cabe em mim, ou nem sequer me deixo pensar no que não vale a pena. Sempre foi assim. Acreditei todas as manhãs, acreditei todas as horas de almoço quando o ronco do estômago fazia lembrar que só na janta teria fim, acreditei nos finais de semana, nos de sol principalmente, acreditei quando era jovem, acreditei quando era chata, acreditei naquela época que deixei de ser chata e de ser tão jovem, acreditei muito quando cantava, acreditei muito quando dançava, não deixava de acreditar nem quando pirava, mesmo quando achava que não, eu ainda acreditava, acreditei quando perdi tudo e quando recuperei tudo continuei acreditando, acreditei sozinha, acreditei na multidão, acreditei em dois, acreditei sabendo, acreditei duvidando, acreditei rindo e também chorando.
Algumas vezes falei. Outras escondi. Por outras menti.
Porque o lugar, é o mundo.
Porque a hora, é o tempo todo.
Porque a razão, é ser feliz.

E mesmo tendo feito tanto, ainda não fiz quase nada.

06/03/11

Sobre as coisas perdidas

...
Não sei se é normal isso, só sei que para mim é um estilo de vida. Começo e não termino. O inacabado é quase uma necessidade. Um desejo de manter-se sempre necessário. Pôr um fim soa estranho. Não me agrada. Já quis mudar não sei se ainda quero. Mas por hora não vou me preocupar com isso. Vou juntar o que ficou no tempo e juntar, compilar, ajeitar, reler, reavaliar, rir, lembrar, modificar, talvez guardar, talvez jogar fora, mas terminar é minha menor preocupação.

Pronto

Dando veracidade ao ditado que diz que o bom filho a casa torna aqui encontro-me e comparo-me ao ditado  não só por estar de volta à casa, mas porque me considero de fato boa prole.
E já adianto que a mão que escreve é a mesma, mas a cabeça que dita vem de tempos ociosos.
Então perdoe-me se soar confuso ou até mesmo incoerente, é só até o esquentar dos motores, mas não demora muito.
O que se tem que faz parte do próprio eu, adormece, mas não se finda.
A afinidade com o papel permanece.
E a regra para o oficio permanece a mesma, querer escrever e ter do que falar são coisas distintas que não andam juntas. Ainda bem podemos deleitar-nos da falta de compromisso, do acaso da ação criativa por si só.
Escrever por escrever.
Simples assim.
E o motor aquecido de um veículo sem direção. As opções são infinitas.
Perceba que não é falta de opção, ao contrário, é a presença de todas elas.
Falaria do anel de saturno, ou do prisma inscrito do cristal ou até mesmo das ondas magnéticas do riscar da caneta nestas folhas de papel ouvida por um cão a metros de distância.
Mas não sei.
Acho que fico por aqui mesmo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tenho heróis sim

Mas não é nenhum desses de filmes ou novelas, filmes...
Também nenhum desses ventríloquos loucos de bandas que nem sei se ainda posso chamar assim. Fosse melhor talvez chamar de grupos porque pode explica a falta de estrutura. Ai é mais genérico e abrangente. Define melhor o que eu mesma não sei definir.
Admiro aquela época em que homens eram homens, e mulheres eram mulheres.
Sobre a redundância esclareço, homens fortes de físico e mente, mulheres cuidadosas de corpo e alma.
Quando o mais forte também era o mais inteligente. Na antiguidade acontecia...tem um tempinho só...
Quando ter coragem era ponto fundamental. Principio moral.
Quando a verdade era posta em xeque e defendida com sangue.
Os pequenos aprendiam mais do que ser grandes, aprendiam a ser humanos, fortes, sensitivos, instintivos, intuitivos.
A honra e o caráter os fazia viver.
Posso não gostar do período Greco-romano? É um fascínio...
Como posso preferir os de hoje? Nem com todo otimismo que há em mim.
Só se não houvesse conhecido os outros...
MOSTRE-ME SEU LIXO QUE TE DIREI QUEM ÉS.
Eu já sofri eu já chorei
Já me perdi já me achei
Já sai e já voltei
Odiei e perdoei

Já gritei e já ouvi
Discordei e entendi
Já mandei e já pedi
Estive lá e estive aqui

O tempo não foi muito
Só um ano se passou
E girando vai o mundo
Vai o dia após o outro
Minha vida num segundo

Se ao cuspir pra cima
Sempre sujo minha testa
Apaga a luz acaba a festa
Temos muito o que aprender

Muito sofre quem não chora
Quem tem medo de arriscar
Não descobre se um dia
Vai poder realizar

Do 10º andar se pode ver mais coisas, mas é no térreo que elas estão ao nosso alcance...
Por isso suba, analise mas desça o mais rápido possível...


Byah Speers