terça-feira, 20 de setembro de 2011

Textos de uma nova fase.

Foi com imensa satisfação que ouvi anunciar, num programa de TV, a entrevista que seria realizada com Edgar Vivar, Seu Barriga.
Apesar do projeto a pleno vapor, maquetes, pranchas e desenvolvimento, não pude ser indiferente.
Seu Barriga, doce lembrança. Apesar de viver tal sentimento quantas vezes eu conseguir, mesmo que menos do que eu gostaria. Assistir ao programa do Chaves é realmente um dos momentos mais felizes de um dia.
Em contraste com o humor apelativo, de mal gosto. Risadas de pura ingenuidade, mas sem ironia, com leveza, inocência, achar graça... E rir.  Sem apelação, é a graça natural, a graça feita com amor.
E no momento de chamar a personagem e antes esse ser humano tão notável ao palco, emoção.
Era o Seu Barriga, idoso, menos barriga e mais serenidade, bem diferente, mas caracterizado com sua maleta preta para guardar os recibos de  alugueis pagos.
Toda a magia que só vive quem entra de corpo e alma nas histórias.
A entrevista teve momentos dissonantes, infelizmente, devido ao despreparo lamentável do apresentador Celso Portioli. Nada sabia sobre a série. E não atingiu o nível desejado.
Confessou não saber falar inglês, falta grave, desconheceu a história de alguns integrantes já até falecidos. Arriscou um espanhol de terceira. “Permesso” é italiano.
Falemos de coisa notável.
Edgar estudou o Brasil para demonstrar em nossa cultura o sentimento que nutre por nosso povo. Público tão carinhoso.
Defendo Jô soares e Marília Grabriela, competentíssimos e dignos de estar frente a frente com os melhores entrevistados. Lembrando que Jô entrevistou o Quico.
São completos, são brilhantes.
Seu Barriga cantou, chorou emocionado com as lembranças e homenagens.
Obrigada por ter feito parte da formação de tantos jovens de hoje que riem de bobagens e repetem essa bobagens para ver os outros rindo.
É fato que tudo isso um dia não passara de lembranças. Mas estará ainda assim em cada pedacinho de nós, sua marca jamais se apagará. Porque o que é do bem resiste ao tempo.
Algo bom na nossa existência.
Eu assisto sempre.



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