Não tenho vergonha de mudar de ideia porque não tenho vergonha de pensar.
Parafraseando um matemático e muitos outros pensadores...
E são esses pensamentos que nos fazem resgatar ideias perdidas, coisas esquecidas ou nos fazem tomar consciência de coisas, por isso a insistência de que a leitura engrandece, te faz ver mais e mais claramente.
O conhecimento conforta, o entendimento conforta.
Outro pensamento dessa vez resgatado do filme Le Escaphandre et le pappilon, do escritor que diz, "um texto só é um texto, quando lido", então façamos nossa parte. Cumpramos nosso dever.
Voltando para o começo de tudo isso, a ideia.
Não nos envergonhemos das mudanças no pensar e no agir. Raul e sua metamorfose ambulante.
Que bobagem. Orgulho não é para no tempo e espaço! Se o mundo não para, deve ser naturalmente intuitiv que o pensamento se comporta analogamente. Progressivo, incansável e constante. Que bonito.
E por isso eu mudo. Querendo ou não também. E todo dia.Não raras vezes, completamente. A ponto de confundir-me em mim mesma. Não é complicado. Complicado é permanecer o mesmo diante de tantas transformações.
É preciso entender isso e entender também que nem tudo precisa ser entendido.
Certa vez li que entender é ver de novo, algo de mistico e religioso. Então não entendemos o que nunca vimos...
Mas aí já é oooutra história.
Bia Speers
31/01/12
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Olhos pontuais
Espera mais um pouco,
analisa um pouco mais.
as coisa não são tão óbvias,
ou quem sabe , os olhos que não são tão pontuais.
Na maior parte das vezes só vemos aquilo que queremos ver e ainda assim teimamos em insistir que isso ou aquilo não nos agrada.
Passe então a ver o que lhe agrada.
Talvez o segredo seja desconfiar. Desconfiar que não se viu tudo que tinha para ver. Olhe, verifique, que na maturidade do decifrar os códigos, você verá. E ficará imensamente satisfeito por duas razões: por ver que há beleza em todas as coisas percebidas ao redor e ficará satisfeito por notar o quanto isso contribuirá para uma vida mais feliz.
Silêncio e observação.
Nota: as coisas não são tão óbvias.
As coisas são óbvias sim. Mas não para nós que engatinhamos na evolução do ser.
analisa um pouco mais.
as coisa não são tão óbvias,
ou quem sabe , os olhos que não são tão pontuais.
Na maior parte das vezes só vemos aquilo que queremos ver e ainda assim teimamos em insistir que isso ou aquilo não nos agrada.
Passe então a ver o que lhe agrada.
Talvez o segredo seja desconfiar. Desconfiar que não se viu tudo que tinha para ver. Olhe, verifique, que na maturidade do decifrar os códigos, você verá. E ficará imensamente satisfeito por duas razões: por ver que há beleza em todas as coisas percebidas ao redor e ficará satisfeito por notar o quanto isso contribuirá para uma vida mais feliz.
Silêncio e observação.
Nota: as coisas não são tão óbvias.
As coisas são óbvias sim. Mas não para nós que engatinhamos na evolução do ser.
MULTISENSIBILIDADE
Acabo de me deparar com um evento surpreendente!
(acabo está aqui como forma de expressão apenas já que encontrei este texto e nem sei de quando é, mas como sempre tudo se aplica a este momento exatamente!)
Eu não consigo fazer mais de uma coisa de cada vez. E sei que há compartilhamento desta verdade entre todos aqueles que têm minha mesma idade ou menos. Para melhorar o termo, para entender melhor, descobri que consigo apenas fazer DUAS coisas ao mesmo tempo no mínimo. E é bem possível que o "de casa vez" deixe um pouco de fazer sentido neste caso. Ler, escrever, ver, ouvir,fazer, pensar, reparar. nem é somente simples assim é o fato de Ler duas coisas...ouvir duas coisas...reparar em duas coisas...pensar então a perder de vista as vontades desta mente frenética.
Fazer apenas UMA coisa em certo espaço de tempo acaba sendo torturante. Tilintam lapiseiras, estralam ossos, mastigam-se chicletes, todas essas coisas denotam ansiedade e necessidade de mais um afazer.
Os sentidos em simultaneidade. E mais, em perfeito funcionamento para completar o inusitado!
Multisensibiidade!!!
Bia Speers
(talvez redigido no ano de 2012.)
(acabo está aqui como forma de expressão apenas já que encontrei este texto e nem sei de quando é, mas como sempre tudo se aplica a este momento exatamente!)
Eu não consigo fazer mais de uma coisa de cada vez. E sei que há compartilhamento desta verdade entre todos aqueles que têm minha mesma idade ou menos. Para melhorar o termo, para entender melhor, descobri que consigo apenas fazer DUAS coisas ao mesmo tempo no mínimo. E é bem possível que o "de casa vez" deixe um pouco de fazer sentido neste caso. Ler, escrever, ver, ouvir,fazer, pensar, reparar. nem é somente simples assim é o fato de Ler duas coisas...ouvir duas coisas...reparar em duas coisas...pensar então a perder de vista as vontades desta mente frenética.
Fazer apenas UMA coisa em certo espaço de tempo acaba sendo torturante. Tilintam lapiseiras, estralam ossos, mastigam-se chicletes, todas essas coisas denotam ansiedade e necessidade de mais um afazer.
Os sentidos em simultaneidade. E mais, em perfeito funcionamento para completar o inusitado!
Multisensibiidade!!!
Bia Speers
(talvez redigido no ano de 2012.)
Desigualdade nada mais é do que falta de compaixão
"Desigualdade nada mais é do que falta de compaixão, a questão financeira é consequência."
Fazia tempo hein...bom e retomo a escrita não da forma como eu gosto. Não fico nada satisfeita com o fato de escrever sem obter informações totais do assunto abordado, ao menos a necessária, ou aquela que julgo adequada...sei que neste caso fugirei à regra.
Bom falo desta frase à cima. Uma das idéias que mais fizeram sentido para mim nos últimos tempos. E olha que não foi por falta de diversidade de leitura, tenho lido muito e com frequência e ando até que substancialmente exigente para coisas com conteúdo.
A questão financeira é consequência!!! BINGO! Como não ter jamais pensado por este ângulo!!!
Ah sim...de quem é esta frase...aí que entra minha frustração...não sei! Mas vou chegar o mais próximo que sou capaz na tentativa de reparar este erro.
Foi numa sexta feira deste mês de junho deste ano de 2012 numa casa noturna de nome CLASH que numa festa da faculdade onde curso Arquitetura, tivemos um evento que no seu todo teve de interessante estar acontecendo no mesmo espaço que uma exposição de arte que reunia um coletivo de artistas que abordavam a questão da Diferença Social usando como ferramento peças da moda, como camisetas (viva a conjunção!). Nelas expunham sua arte passando mensagens de rico conteúdo e inigualável beleza. Achei muito interessante, ao mesmo tempo que ocorria o Vernisage muito animadamente, como de costume para tais eventos, também passavam vídeos sobre as obras sendo executadas e artistas realizando obras de arte ali mesmo.
e foi numa espiada e outra que deparando-me com diversas frases de cada artista, encontrei este meu tesouro perdido! Mandei um e-mail ao evento para saber e não obtive resposta então, perdoe-me o mau jeito mas fica como a frase do artista!
Que bom que ainda se fazem artistas como antigamente!
Fazia tempo hein...bom e retomo a escrita não da forma como eu gosto. Não fico nada satisfeita com o fato de escrever sem obter informações totais do assunto abordado, ao menos a necessária, ou aquela que julgo adequada...sei que neste caso fugirei à regra.
Bom falo desta frase à cima. Uma das idéias que mais fizeram sentido para mim nos últimos tempos. E olha que não foi por falta de diversidade de leitura, tenho lido muito e com frequência e ando até que substancialmente exigente para coisas com conteúdo.
A questão financeira é consequência!!! BINGO! Como não ter jamais pensado por este ângulo!!!
Ah sim...de quem é esta frase...aí que entra minha frustração...não sei! Mas vou chegar o mais próximo que sou capaz na tentativa de reparar este erro.
Foi numa sexta feira deste mês de junho deste ano de 2012 numa casa noturna de nome CLASH que numa festa da faculdade onde curso Arquitetura, tivemos um evento que no seu todo teve de interessante estar acontecendo no mesmo espaço que uma exposição de arte que reunia um coletivo de artistas que abordavam a questão da Diferença Social usando como ferramento peças da moda, como camisetas (viva a conjunção!). Nelas expunham sua arte passando mensagens de rico conteúdo e inigualável beleza. Achei muito interessante, ao mesmo tempo que ocorria o Vernisage muito animadamente, como de costume para tais eventos, também passavam vídeos sobre as obras sendo executadas e artistas realizando obras de arte ali mesmo.
e foi numa espiada e outra que deparando-me com diversas frases de cada artista, encontrei este meu tesouro perdido! Mandei um e-mail ao evento para saber e não obtive resposta então, perdoe-me o mau jeito mas fica como a frase do artista!
Que bom que ainda se fazem artistas como antigamente!
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Relatório de visita técnica ao terreno- Parte I
É um terreno muito complexo.
Tudo nele é quantificado e qualificado.
Um termo bastante usado é tamanho, uma prática constante e compulsiva.
Tudo que pude verificar tem alguma medida. Os locais, as coisas, as pessoas, os sentimentos.
E isso foi um dos pontos que mais me chamou a atenção, os sentimentos serem medidos. Não consigo entender ainda como isso pode ser possível, mas de qualquer forma é um povo que sua maneira consegue medir as coisas ao seu redor. Sendo assim é muito engraçado a dificuldade que têm de entender o infinito, coisa tão simples.
Para se deslocar, eles andam. Isso é dado ao ato de colocar pé ante pé até que cheguem ao seu destino que como pode-se concluir não pode ser muito longe. Vez em quando usam máquinas de transportar. Pela terra, pelo ar e pelo mar, mas elas viajam apenas no e para o tempo presente. Conseguem apenas viajar pelo tempo através dos sonhos e da memória que são ainda extremamente limitados pelos vicios da sua espécie. E assim mesmo em sua maioria é para o passado. Nada sabem sobre o futuro.
Tudo nele é quantificado e qualificado.
Um termo bastante usado é tamanho, uma prática constante e compulsiva.
Tudo que pude verificar tem alguma medida. Os locais, as coisas, as pessoas, os sentimentos.
E isso foi um dos pontos que mais me chamou a atenção, os sentimentos serem medidos. Não consigo entender ainda como isso pode ser possível, mas de qualquer forma é um povo que sua maneira consegue medir as coisas ao seu redor. Sendo assim é muito engraçado a dificuldade que têm de entender o infinito, coisa tão simples.
Para se deslocar, eles andam. Isso é dado ao ato de colocar pé ante pé até que cheguem ao seu destino que como pode-se concluir não pode ser muito longe. Vez em quando usam máquinas de transportar. Pela terra, pelo ar e pelo mar, mas elas viajam apenas no e para o tempo presente. Conseguem apenas viajar pelo tempo através dos sonhos e da memória que são ainda extremamente limitados pelos vicios da sua espécie. E assim mesmo em sua maioria é para o passado. Nada sabem sobre o futuro.
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