Essa coisa de escrever, sempre me pega em períodos de mais... como posso dizer, densidade mental?, elevada produção elétrica cerebral?, ciclos disruptivos específicos?... o que eu quero dizer na verdade, é: "períodos de crise".
Num passado remoto, nos primórdios desse blog, quando eu era ainda jovem, eu escrevia minhas crônicas com temas do cotidiano: o ônibus, a torrada, a televisão. Porque a produção criativa, era respaldada por todas as crises que já cedo me assolavam, porém que ainda não haviam se tornado "monstros internos" denominados vulgarmente "bloqueios emocionais" e "crenças limitantes", eram então, somente experiências.
Experiências da tenra idade e se configuravam numa arte leve e inocente. Com o passar dos anos se perderam se puderam notar que os temas foram se transformando e o caldo ralo, vai engrossando até ficar impróprio para o consumo.
E nesse período, significa que eu não produzo nada.
Venho vindo de insights à catarses... explorando sobre experiências... todas vividas nem sempre, no plano material mas, vividas, e sendo quase que catalogadas como num diário de bordo de uma viajante do tempo ainda sem experiência, mas sedenta de conhecimento.
Aí vem as crises de toda sorte e infortúnios... um longo espaço de tempo, verdadeiro hiato na linha da vida e como mágica eu volto, fazendo parecer até que nem foi tanto tempo assim distante distante de vocês, porém, mais perto de mim.
Até aqui já sabemos que o tempo não é linear e isso explica como me sinto tão bem em cada retorno, com a mesma destreza no desenrolar das palavras, frases e parágrafos, mas com muito mais confiança na abordagem dos temas, creio que inauguro a ERA de 2023 de Crônicas Cômicas Cósmicas Críticas Cética Cybernéticas.
Sempre Crônicas, mantendo- as Cômicas, indiscutivelmente Cósmicas, cada dia mais Críticas, flertando com as Céticas e felizmente Cybernéticas!
E venho com muitos souvenirs dos lugares por onde andei para entregá-los a vocês com todo meu carinho.
Uma coisa é certa: um ciclo se encerra e outros se inicia. Como deve ser.
Convido você para vir nessa jornada comigo.
Quem não vive não tem crônicas para escrever fez! 😋
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