sábado, 13 de outubro de 2012

unica certeza: vida!


Pensei coisas sobre o Tempo, coisas  sobre as Certezas... Porque dizemos tanto que não sabemos o que nos ocorrerá, que não podemos saber das coisas e pior, acreditamos que só a morte é algo a se crer. Eu não gosto disso. Porque é um grande engano. Estejamos certos de que teremos um dia repleto de possibilidades e que depois dele uma noite estrelada nos espera e que entre este passear do sol veremos pessoas, sentiremos saudade, teremos lembranças, tocaremos uma alma, pediremos desculpas sinceras e brigaremos por algo que valhe a pena, atravessaremos a rua com um velhinho, perceberemos alguém nos olhando, acreditaremos cegamente em algo completamente maluco, beberemos água, faremos as pazes, respiraremos...
O que nos faz achar que tudo isso não é certo? O tempo...quando? Isso não importa...porque as coisas não acontecem com hora marcada. Simplesmente acontecem. Nós teimamos em esperar...invenção nossa...culpa nossa...deixe que tudo aconteça no seu tempo. E acredite nas coisas. Isso é importante.
E depois disso diga a única coisa que tenho certeza, é a VIDA!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ELEIÇÃO - ELES SÃO


É bem provável que existam pequenos seres que habitam nosso pensamentos e vira e mexe acabam por misturar nossos juízos brincando com o mundo infinito que encontram em nossa mente, e resolvem misturar tudo transformando a variedade em completas utopias, transformando lembranças em saudades incontroláveis e coisas que pareciam sem importância de repente ganham uma dimensão que já não nos cabe mais no ser. E também sendo estes seres a pura sabedoria, resolvem por nos fazer esquecer das coisas que já não nos tornam felizes, acalmam nossos corações deixando bem guardadinho tudo aquilo que temos certeza de que não queremos ter mais conhecimento, até o dia que retornarão e certamente com peso e medida diferentes.
Posso acreditar piamente nisso, mas não posso acreditar num discurso de um político. Porque nele não há sonho, nele não há esperança, nele o que há é uma completa certeza de insegurança, a absoluta clareza da obscuridade, é reconhecer em cada gesto o mau que se aproxima. Não há vida em meio a promessas infames por isso não posso acreditar nisto que é palpável  mas com certeza posso acreditar nos serezinhos que bagunçam sempre essas idéias!

23:50
08/10/12

segunda-feira, 16 de julho de 2012

...:::ORVALHO:::...

DA SÉRIE LETRAS SEM MELODIAS...


Dos meus dias tiro momentos e palavras e tiro você de mim,
em alguns momentos desse dia vejo caminhos que não levam a você
e você não vêm à mim
e já não quero ser assim
e a voz que chora ao telefone nessa noite infinita
onde o silêncio é moradia.
Até as flores choram por nós
e se choram, chorando sofrem
por amor de quem um dia as maltratara
e até as flores choram
choram pelos que namoram
choram.


Bia Speers
(há um montão de tempo atrás)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Somos a metade de todas as coisas

Não tenho vergonha de mudar de ideia porque não tenho vergonha de pensar.
Parafraseando um matemático e muitos outros pensadores...
E são esses pensamentos que nos fazem resgatar ideias perdidas, coisas esquecidas ou nos fazem tomar consciência de coisas, por isso a insistência de que a leitura engrandece, te faz ver mais e mais claramente.
O conhecimento conforta, o entendimento conforta.
Outro pensamento dessa vez resgatado do filme Le Escaphandre et le pappilon, do escritor que diz, "um texto só é um texto, quando lido", então façamos nossa parte. Cumpramos nosso dever.
Voltando para o começo de tudo isso, a ideia.
Não nos envergonhemos das mudanças no pensar e no agir. Raul e sua metamorfose ambulante.
Que bobagem. Orgulho não é para no tempo e espaço! Se o mundo não para, deve ser naturalmente intuitiv que o pensamento se comporta analogamente. Progressivo, incansável e constante. Que bonito.
E por isso eu mudo. Querendo ou não também. E todo dia.Não raras vezes, completamente. A ponto de confundir-me em mim mesma. Não é complicado. Complicado é permanecer o mesmo diante de tantas transformações.
É preciso entender isso e entender também que nem tudo precisa ser entendido.
Certa vez li que entender é ver de novo, algo de mistico e religioso. Então não entendemos o que nunca vimos...
Mas aí já é oooutra história.

Bia Speers

31/01/12

Olhos pontuais

Espera mais um pouco,
analisa um pouco mais.
as coisa não são tão óbvias,
ou quem sabe , os olhos que não são tão pontuais.
Na maior parte das vezes só vemos aquilo que queremos ver e ainda assim teimamos em insistir que isso ou aquilo não nos agrada. 
Passe então a ver o que lhe agrada.
Talvez o segredo seja desconfiar. Desconfiar que não se viu tudo que tinha para ver.  Olhe, verifique, que na maturidade do decifrar os códigos, você verá. E ficará imensamente satisfeito por duas razões: por ver que há beleza em todas as coisas percebidas ao redor e ficará satisfeito por notar o quanto isso contribuirá para uma vida mais feliz. 
Silêncio e observação.


Nota: as coisas não são tão óbvias.
As coisas são óbvias sim. Mas não para nós que engatinhamos na evolução do ser.

MULTISENSIBILIDADE

Acabo de me deparar com um evento surpreendente!

(acabo está aqui como forma de expressão apenas já que encontrei este texto e nem sei de quando é, mas como sempre tudo se aplica a este momento exatamente!)

Eu não consigo fazer mais de uma coisa de cada vez. E sei que há compartilhamento desta verdade entre todos aqueles que têm minha  mesma idade ou menos. Para melhorar o termo, para entender melhor, descobri que consigo apenas fazer DUAS coisas ao mesmo tempo no mínimo. E é bem possível que o "de casa vez" deixe um pouco de fazer sentido neste caso. Ler, escrever, ver, ouvir,fazer, pensar, reparar.  nem é somente simples assim é o fato de Ler duas coisas...ouvir duas coisas...reparar em duas coisas...pensar então a perder de vista as vontades desta mente frenética.
Fazer apenas UMA coisa em certo espaço de tempo acaba sendo torturante. Tilintam lapiseiras, estralam ossos, mastigam-se chicletes, todas essas coisas denotam ansiedade e necessidade de mais um afazer.
Os sentidos em simultaneidade. E mais, em perfeito funcionamento para completar o inusitado!
Multisensibiidade!!!

Bia Speers

(talvez redigido no ano de 2012.)

Desigualdade nada mais é do que falta de compaixão

"Desigualdade nada mais é do que falta de compaixão, a questão financeira é consequência."




Fazia tempo hein...bom e retomo a escrita não da forma como eu gosto. Não fico nada satisfeita com o fato de escrever sem obter informações totais do assunto abordado, ao menos a necessária, ou aquela que julgo adequada...sei que neste caso fugirei à regra.


Bom falo desta frase à cima. Uma das idéias  que mais fizeram sentido para mim nos últimos tempos. E olha que não foi por falta de diversidade de leitura, tenho lido muito e com frequência e ando até que substancialmente exigente para coisas com conteúdo.


A questão financeira é consequência!!! BINGO! Como não ter jamais pensado por este  ângulo!!!




Ah sim...de quem é esta frase...aí que entra minha frustração...não sei! Mas vou chegar o mais próximo que sou capaz na tentativa de reparar este erro.


Foi numa sexta feira deste mês de junho deste ano de 2012 numa casa noturna de nome CLASH que numa festa da faculdade onde curso Arquitetura, tivemos um evento que no seu todo teve de interessante estar acontecendo no mesmo espaço que uma exposição de arte que reunia um coletivo de artistas que abordavam a questão da Diferença Social usando como ferramento peças da moda, como camisetas (viva a conjunção!). Nelas expunham sua arte passando mensagens de rico conteúdo e inigualável beleza. Achei muito interessante, ao mesmo tempo que ocorria o Vernisage muito animadamente, como de costume para tais eventos,  também passavam vídeos sobre as obras sendo executadas e artistas realizando obras de arte ali mesmo.


e foi numa espiada e outra que deparando-me com diversas frases de cada artista, encontrei este meu tesouro perdido! Mandei um e-mail ao evento para saber e não obtive resposta então, perdoe-me o mau jeito mas fica como a frase do artista! 
Que bom que ainda se fazem artistas como antigamente!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Relatório de visita técnica ao terreno- Parte I

É um terreno muito complexo.
Tudo nele é quantificado e qualificado.
Um termo bastante usado é tamanho, uma prática constante e compulsiva.
Tudo que pude verificar tem alguma medida. Os locais, as coisas, as pessoas, os sentimentos.
E isso foi um dos pontos que mais me chamou a atenção, os sentimentos serem medidos. Não consigo entender ainda como isso pode ser possível, mas de qualquer forma é um povo que  sua maneira consegue medir as coisas ao seu redor. Sendo assim é muito engraçado a dificuldade que têm de entender o infinito, coisa tão simples.

Para se deslocar, eles andam. Isso é dado ao ato de colocar pé ante pé até que cheguem ao seu destino que como pode-se concluir não pode ser muito longe.  Vez em quando usam máquinas de transportar. Pela terra, pelo ar e pelo mar, mas elas viajam apenas no e para o tempo presente. Conseguem apenas viajar pelo tempo através dos sonhos e da memória que são ainda extremamente limitados pelos vicios da sua espécie. E assim mesmo em sua maioria é para o passado. Nada sabem sobre o futuro.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Grave Hora da Graviola

-Alberta...vc pegou as chaves?
-Peguei as chaves e os molhos!
-Molhos ? Eu levei os molhos.
-Então o que foi que peguei além de chaves?
-No mínimo pegou o gato que deixei embrulhado...
-Por isso os peguei...gatos embrulhados lembram muito os molhos de outrora...
-Sim, tenho que comprá-lo comida é bem lembrado...
-Que vá! Desembrulhe o gato antes.Coitadinho. Pode haver o refenestramento.
-Ora...devolva-me o felino e cuidarei dele...que coisa chata..agora, em pleno século 21, não podemos sequer guardar o gato.
-Deixarei o gato onde o peguei...agora estou já longe cruzando a rua do Ourives passando pela barbearia. Convém avaliar que guardado não é o mesmo que embrulhado... se fosse assim presentes jamais seriam abertos!
-ah...que bom...avise, portanto o Nelson que devo barbear-me lá pelas onze horas do domingo...mande um abraço a ele também, diga que não me esqueci das graviolas. No fundo devo-lhe razão, mas não a perdoarei...uma vez que o gato é meu.
-Se é da tua alçada, carregue-o pois tu! Acabo de larga-lo ao pé de Nelson e vou-me...
-Avisou-o?
-Disse que vou-me!
-Faça assim, deixe com ele o gato...diga a ele que pego depois do campeonato de pipa... a senhora anda meio irritada, percebo. Eis que chegando a tomarei nos braços para uma conversa íntima.
-Todos vocês usadores de calças pensam que qualquer entrelaçar de cinturas resolve os quiçás desta vida...traga-me graviolas e conversamos.
-Sim...levarei sim as graviolas, e levarei uma jaca que colhi no quintal de minha cunhada...e não digas que não gostas da minha cintura.
-Não gosto de cinturas pretenciosas cavalheiro.
-Minha cintura com você sempre foi sincera, sabes que a aprecio além do normal e mais....cuido da cintura para seu aconchego...e das graviolas para adoçar a sua vida...andas meio amarga.
-Bem ficarei-te a esperar graviolas da estação!


BY BIAH SPEERS E EVERTON

domingo, 15 de janeiro de 2012

Vamos fazer o seguinte:

Eu me coloco aqui em palavras fingindo ser da mais alta intelectualidade e você... você se coloca daí como o mais interessado leitor sedento por novidades.
Daí eu discorro sobre algum assunto interessante e isso engloba de chocolate a mimiógrafo e adoto os macetes dos escritores, ou alguns deles de laçar a mente toda vez que ela tenta escapulir...e acredite, são técnicas infalíveis!
E você aí começa a acreditar que valeu mesmo a pena ler algumas linhas minhas, aconchegasse na sua conciência e alegra-se.
Eu finjo que já não sabia que isso ia acontecer e no fim do texto pareço falar sozinha o que lhe causará compaixão.
Despeço-me com a frase reticenciosa, aquela que deixa subentendido um: -até breve!...e me vou.
Terminamos assim nosso momento.
Cumprimos bem nosso papel e pronto, não atrapalhamos o curso natural das coisas.

Eu com isso decido não parar o desenhar de frases...