terça-feira, 28 de junho de 2011

bendita gravidade!

Bom, hoje é a respeito da torrada.
Da torrada que se  come no café da manha, não é uma torrada qualquer, mas o fato ocorreu para manhã, quanto acordei, aquele momento gostoso de mau-humor, sono, frio (esta muito frio) e pressa. Sempre a pressa, na verdade o atraso. E a bendita me cai com o requeijão para baixo.
Ah, vê se eu posso com isso. Poderia cair ao inverso, só pela manhã. Nos outros horários eu juro que não me importaria de limpar o chão melecado, mas de manhã é osso. Parece birra.
E porque ela nunca cai antes que eu passe o requeijão? Não, cai sempre depois, que eu caprichei bem, cobri cada centímetro de torrada, e pimba! Chão.
Mas tudo bem. Não é todo dia.
Também deve ser porque não como torrada todo dia. Olha só minha torradinha insossa e desastrada virou assunto.
Já sei, era tudo premeditado só para chamar atenção.




Eructações e ventosidades anais


Ah que droga que é não poder arrotar. Isso mesmo arrotar. E peidar então. É muito ruim segurar peido.
Sim porque tem muita diferença entre estar com os amigos num papo descontraído, ou estar numa reunião de trabalho, ou no consultório médico, numa entrevista.
E não poder por pra fora é no mínimo triste. Não é só o ato de arrotar, a parte física da coisa, o ar de formando no estômago, passando pela garganta em movimento reverso e saindo pela boca libertando-se para o exterior, às vezes com barulhos inimagináveis. São tantos arrotos diferentes. Mas não nos esqueçamos do quanto isso nos faz bem. Deixe esse ego inflado de pessoa fina de lado. Poxa é um alívio. O mesmo se dá ao sublime ato de peidar.
Ah não gosto do rótulo.
Falta de educação é ter que prender os gases só porque outros podem se incomodar. Se virasse hábito em todos os lugares, as pessoas aprenderiam a respeitar-se.
Agüente meu arroto que eu não me irrito se quiserem soltar pum, por mais fedido que seja. Isso não se escolhe afinal!
Por isso que nos sentimos sempre mais a vontade em nossas casas. Parentes sim são felizes e dividem os gases numa boa.
Olha se quiser soltar, eu não me importo viu?! Serio, quero apenas seu bem estar.
Que texto mais mal cheiroso.
Isso esta me cheirando maluquice.
Vou parar de por meu nariz onde não sou chamada e respirar outros ares!

Um xeiro pra vcs!


domingo, 26 de junho de 2011

sobre ARTE - parte I

Vou falar um pouco sobre o que é um curso de pintura. Vale ressaltar que falo como aluna e jamais do alto do posto de professora , nem me cabe tal prepotência. Quem sabe um dia quando eu achar que sei alguma coisa. Bom estou me valendo dos livros e apostilas que juntei durante os três anos que estudei e com toda a outra base de estudos que adquiri nesse tempo, além dos resumos sobre arte do professor e pintor INGRES SPELTRI, lecionou para mim no segundo ano.
Decidi por fazer este tópico já que vejo muitas duvidas de amigos que me rodeiam atualmente sobre arte e o que ela representa. Então para tentar ajudar a sanar uma parcela de suas dúvidas coloco aqui o que sei sobre o assunto.


A pintura, mãe de todas as artes gráficas nos ensina a compor, a organizar e a criar, formas, cores e tons. Não confundir com artesanato ao ver um pano pintado, uma toalha bordada, um vasinho decorado. Issos e enquadra em lazer, passatempo, nada tem a ver com arte ou o “fazer arte”. Que não é simples como muitos pensam. Há que se ter responsabilidade, dedicação e muito esforço para se chegar a bons resultados. Por não ser uma ciência, não há receita é mais como uma atividade filosófica onde o que temos são conceitos, interpretações e axiomas diversos. Onde a capacidade intelectual é o que faz entender o exposto.
Esqueçam o misticismo por traz disso tudo! O que filmes mostram ainda hoje é uma emoção vivida no século 19 talvez mas que hoje mudou completamente.
O que a pintura faz é enriquecer o individuo e valorizar a humanidade. Olha que lindo! E com muito suor!

 Algo é definido como arte segundo valores atribuídos ou seja o valor de uma obra se dá pelo que ela representa. Não existe uma balança que faça a medida do seu teor artístico. O que se verifica é qualidade técnica dos claros e escuros, o grau de criatividade na organização dos elementos, e habilidade com os materiais, o estilo do autor, o domínio e ritmo das pinceladas. Mas por outro lado o quadro pode ter tudo isso e não ser uma obra de arte. Apenas um trabalho tecnicamente correto porém sem mensagem e sem linguagem.
E por sinal só na arte é possível se ter plena e total liberdade para questionarmos suas atribuições daí a dificuldade de conseguir agradar um público considerável.
Então considerando como já disse que o que vale é a capacidade intelectual do espectador nada mais honesto do que dar cultura a um povo que não possui bases sólidas para tecer considerações plausíveis sobre arte. A ínfima camada de pessoas habilitadas acaba por monopolizar esse direito e o faz muitas vezes de forma suspeita, manipuladora e subjetiva por demais para ser tratado como universal.

Bom amores por hoje é isso...tem muito mais a ser dito! Cenas do próximo capítulo! Beijos!


sábado, 25 de junho de 2011

COCOLIFORMES FECAIS

Lembra da reportagem da escova de dente, do cocô?
Claro né, inesquecível. (se for da sua época)
E se a reportagem para alguns é deveras “inútil”, certeza que o redator sabia que o impacto faria perdurar por muito tempo, a idéia nas nossas mentes. Bom, pelo menos pra isso aquele absurdo deve ter servido.
Mas mantendo minha opinião guardada para mais tarde, venho te contar o que ouvi, juro, ouvi de uma colega uma frase que fez meus tímpanos contorcerem-se em espiral:- tive que trocar todas as minhas escovas de dente por aquelas que vem com aquela capinha protetora.
Juro...
E disse isso mesmo:- tive! Como se fosse uma obrigação, como se algo realmente terrível lhe fosse acontecer se não o fizesse. E pensei em quantos mais não fizeram o mesmo.
Mas como para toda ação a uma reação, analisemos...
Começo, meio e fim...
A reportagem foi o começo (quanta esperteza do redator).
O meio foi a reação de cada um, nós como bons jovens sedentos por atividades engajadas (será), ocupados e preocupados com a camada de ozônio e o lixo químico, ouvimos, entendemos, e levantamos para pegar um suco, trocamos de canal, enfim e fomos escovar nosso dentes imaginando as bactérias de cocô descendo goela a baixo, e na boa, nem ligamos.
Outros foram ver em suas agendas algum tempo livre para passar no mercado e pegar escovas com proteção, bicarbonato e marcar dentista para fazer aquela limpeza!
O fim?
Aumentar o estoque de escovas (de que empresa eles fazem parte?)
O fim que eu dou é escrever. E mesmo porque são muitas as conclusões.
Ah que alguém invente uma privada sei lá dentro de uma cabine super protegida que sempre antes de sair recebamos um jato de desinfetante da cabeça aos pés com todos os produtos que pudermos usar para garantir a eficiência.
Seria interessante...
Vai ver já não foi inventado...
Bom deixa o cara inventar deixa o outro escrever a matéria...porque é tosco mas eu não invento nada melhor.
Ah invento cronicazinhas o que há de mal?

...esse texto refere-se a uma reportagem exibida pelo programa Fantástico no ano de 2005 referente ao perigo do uso de escovas de dentes contaminadas por coliformes fecais.

meio cheio ou meio vazio?

Sabe quando você tem a pasta, mas não tem a escova? Ou quando você tem o cigarro, mas não tem o isqueiro, ou tem o gelo, mas não tem a Coca... Tem a roupa, mas não tem a festa... Tem a geléia, mas não tem o pão, tem o xampu, mas não tem o condicionador... (risos)
Tem o telefone, mas não tem a coragem...
Tem a declaração, mas também não tem a coragem...
Tem o lápis, mas não tem a idéia, e o contrário também é muito ruim senão pior, pelas diversas idéias que perdi assim...
Tem a cama e não tem o sono...
E são tantas faltas, tantas necessidades, e tantas coisas que deixamos passar, não porque queremos, mas porque não temos outra saída.
E é ai que vem a frase “não era pra ser”,... Mas poderia ter sido e esses mínimos detalhes às vezes fazem uma diferença enorme.
Mas é vivendo de metade que conquistamos o mundo.
E agora que tenho a vontade as não tenho aqui meu violão para tocar, faço breves saudações a SAUDADE e ouço a musica imaginando-me a tocar.
Fica meio cheio e não meio vazio.

01 setembro 2005

(é veio memo...achei por aí...)

Se fosse o TEATRO MÁGICO diriam: “-sobra tanta falta!”



DIÁLOGO



- Que tristezas aflige as horas de Romeu?
- Não poder fazer o tempo passar mais rápido.
- é o amor?
- é a falta.
- falta de amor?
- não! É a falta da pessoas que amo! Aqueles que não enxergam trilham caminhos imprevisíveis.
- Caro Romeu, precisas dançar!
- Não, não eu acredite. Tu tens sapatos próprio de dança e eu, tenho uma alma de chumbo!
- Ah! És um enamorado, pega as asas do cupido e voa acima de todos os mortais.
- E o fardo do amor? Não me faz afundar?
- Quanta tristeza para alguém tão nobre.
- O amor é algo nobre? É rude e impetuoso e feri como espinho.
- Se o amor é rude contigo, seja rude com o amor, espete-o e derrote-o.

(trechinho de Romeu e Julieta)


CARPE DIEM

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ACESSIBILIDADE

Sinto-me na obrigação de dedicar um post todo e redigido com muito apreço para homenagear algo de bom na nossa cidade de São Paulo onde parece que coisas ruins esmagam o que há de bom para de admirado. Meus sinceros agradecimentos ao cuidado que o bairro Jardim Luzitânia, arredores do parque Ibirapuera tem com as pessoas que necessitam de facilidade para sua locomoção... Quase em sua totalidade possui ruas planas sem buracos, alias com um chão bastante liso para que se ande como quiser ou da forma que puder... Idosos têm tranquilidade para passear também. Além de possuir uma agradável área verde e segurança espalhada pelo bairro.
Não há nada melhor do que desejar ter um momento de tranquilidade e consegui-lo em meio a tantos obstáculos naturais de uma sociedade egoísta, mal estruturada e caótica, mas que apesar disso ainda possui pontos de demonstração de cuidado com o próximo, fazendo a esperança não morrer. Passar algum tempo sem sequer lembrar de nossas dificuldades e isso  não tem preço.
Convido a todos por um passeio por essa região antes de adentra o Parque que dispensa elogios também por sua já conhecida estrutura privilegiada.
Encaminhei estas palavras a prefeitura responsável pelo cuidado da região.



Você lê bula de remédio?
Você lê termo de contrato?
Você lê informações nutricionais?
Melhor, lê data de validade? Sempre?
Lê créditos de filme?
Manual de instruções você lê?
Tópicos de ajuda?
Bibliografia?
“quem somos” em softwares?
Lê composição química?
Condições de armazenamento?
Modo de lavar?
De secar?
Modo de conservar?
Por alguma razão estas informações existem e estão lá, nem sempre com letras legíveis para um ser humano... Talvez para uma formiguinha... Mas estão...
Mas o fato é que, acompanhe comigo...
Horóscopo, scraps, e-mails, mural, resumo da novela, caderno de esportes, fofoca dos famosos, eliminação do BBB... Por suas razões também existem (às vezes infelizmente...) e parece ser tão mais atrativo...

Vai entender...

Resposta do teste: se para as primeiras opções você obteve zero pontos, você é absolutamente normal.

Obs: não é um elogio.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

como assim?

Ou será uma crônica ou uma letra de música, o segundo com certeza não é porque vai soar absolutamente dissertativo porque o sentimento agora é de diálogo.
Sim esse meu diálogo que se expressa da seguinte forma: eu escrevo, você lê, se dois estão interagindo, Diálogo!
E esse texto não vai ter musicalidade nenhuma. Talvez se fosse um RAP, mas eu não me arriscaria, porque RAP é elaborado e eu estou cuspindo palavras, me perdoem, não digo como quem desenha sua própria criação é que meu cérebro está a mil e minhas idéias metralham o papel, daí, organizar tudo isso dando algum sentido é uma tarefa que requer agilidade. Então adentremos essa merda de assunto:
VIOLÊNCIA...

Como assim, um cara, acorda, planeja, sai, aborda uma família, rouba seu carro, bate, xinga, e não o suficiente, não monstruosamente satisfeito arrasta uma criança de 6 anos amarrada pelo cinto de segurança, que ironia, por 7 Km na presença da sua própria mãe.
Agora, um coração acelerado, olhos lacrimejantes, dedo cansado e uma única questão: COMO ASSIM?
Simples como eu escrevi?
Poderia ser algo fictício, de terror claro e daqueles de péssimo gosto que apelam mesmo, países ao norte entendem bem o que eu quero dizer...mas não é...e existem espalhados por esse mundo, muitos outros fatos, outras dores...COMO ASSIM?

e...tudo bem? Como não se revoltar, mais, como não desejar a morte lenta e com muito sofrimento do assassino...ele só tinha 6 anos.
Milhares de vítimas morrendo todos os dispara nos mostrar para onde estamos caminhando e o que vemos? Cada dia mais armas, mais grades, mais muros, mais cercas, mais alarmes, mais distancia...e mais justiça?
E mais amor?
E mais compaixão?

É isso não poderia ser música...fiquei sem palavras...deve ter travado o sistema por excesso de informação
CRTL+ALT+DEL...vou finalizar...desligar ...boa noite.



woman don´t cry...
FAÇA SUA PARTE!

Sobre: para onde vão os bilhetinhos...

19/01/2010

Para onde vão eu não sei, só sei cedo ou tarde reaparecendo nos fazendo reviver a magia de outrora.
Eu pelo menos tenho forte inclinação para desordem.
Vira e mexe, perco algo, mexe e vira, perco tudo!
E nessa linhas de hoje vou aproveitar e reescrever textos e pensamentos que acabaram por voltar a minhas mãos.
Não tem data e, portanto datar-se-ão do dia de hoje.

Ops...esse tem data:
12/08/09

E o que é o tempo,
Se ontem foi momento e hoje é eternidade
A idade
Se hoje vinte e poucos
Ontem era a metade
Amanhã já é o dobro
Queria ainda ter dezoito
Lá se vão somados dez
Como pode de repente
Assim depressa vinte três
Peço calma paciência
pra que tanta rapidez?

Ps: já fiz 25...



então desencana de querer parar o tempo. Viva-o intensamente!

achei por aí...

18/01/10

Domingo para segunda...a 1:20 am. 

Bom, quanto a essa minha ociosidade criativa, e melhor seria se , nada tivesse para falar a respeito... mas fato é que , bem ou mal, houve um tempo de recesso, sem textos, sem cartas, sem músicas, telas, desenhos, nem sequer uma montagem de migalhas de pão no café...não vi ursos nas nuvens, nem me lembro de algum conjunto de acordes da canção que tanto toquei.
Se foi a criatividade...
Não sei o dia, nem a hora e nem o porque. Cá entre nós, se pudesse, não permitiria que acontecesse.
Mas foi, aconteceu, tão depressa que nem vi.
Mágoa não sinto, porque houve muito mais de displicente que de descuido proposital, abdicação.
Foi numa distração. Acho que quando fui abrir a porta pro amor, esqueci de segurar-lhe a mão. A felicidade me chamou mas o ímpeto criativo acabara de despedir-se, disse ele: você deve escolher entre nós dois!
...
Mas a volta foi inevitável, mesmo porque se foi o amor.
O tempo, que irônico, se encarregou de trazer de volta o que um dia levou.
Que fenômeno é esse que ao mesmo instante que nos arranca a chama que nos queima o ser na ânsia de expressão e torna necessária a afirmação de cada eu, também traz nos braços a torrente branda, que é a busca humana incessante mesmo quando já se tem o amor.
Tempo, fazer-nos dançar a teu compasso e teu ofício. Cabe a nós fazer de nosso balé digno da tua Companhia.
Faz de nós o que bem quer e nem assim deixamos de querer-te.
Sinto-me com alegria iniciando um novo recomeço.

tudo novo de novo!

outro blog e se der sorte o último!

Boa noite!
Só para situar, os textos não seguem ordem cronológica, nem sequencia temporal ou alguma linha de racíocínio entre eles, o que encontramos aqui são pensamentos de diversas épocas da minha vida onde julgo poder dividir com alguém experiências passadas, pensamentos, devaneios, brisas mesmo! Mesclando com arte, design, arquitetura e política claro porque além de essencial eu não viveria sem isso!
Não leia tudo...leia o que te for de agrado...senão fica caxias demais. Até a próxima visita!


é um pouco normal eu não terminar as coisas, deixar prá lá...mudar de idéia no meio da criação...não sei se luto contra ou se acostumo assim...como este desenho que jamais terminei...já tive uns 3 blogs que acabei por deletar.  Mas o que posso fazer se gosto de recomeços?