terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Suéter chinês

E numa noite qualquer de verão, se havia luar não sei, mas havia certa magia, a magia da conexão do pensamento...


na sala de estar DELE...


ELE ,cheio de si:- Alô, quem fala?


na  sala de estar dele...


Ele ,breve ,responde perguntando: -Quer falar com quem?


ELE ,impetuoso:- Com Romualda, ela está? Você pode dizer a ela que quem quer falar é o cavalheiro a quem ela deve o suéter.
...


- E porque diabos Romualda está a dever um suéter a qualquer bode que a procure? -desconfia Ele.


ELE: -Fora emprestado por mim à ela durante a pescaria em outubro.


- Pois que venhas recolher o MAL dito suéter de minhas próprias mãos tão logo eu a sufoque com as mesmas, Romualda sem vergonha minha esposa que me vem colocando este par de chifres com quem falo ao telefone. Fique com o suéter e enterre a defunta.- bradou Ele.


ELE:- Orabolas, saiba que estou defronte a sua casa, a ponto de destelhar afim de recuperar o dito suéter, apenas isso, dê-me o que é meu de direito, orabolas novamente. E diga a Romualda que ainda espero ansioso, preciso vê-la, seus olhos ainda me encantam.





Ele: -Pois os olhos o aguardarão nos bolsos do suéter. E pelo visto vosso juízo acabou ficando junto com a senvergonhice na pescaria.

ELE: - Onde está Rominha, apenas um olhar e o suéter é claro... Suéter herdado do meu cunhado que participou de uma empreitada por entre as savanas africanas em 1976, caçava pacas selvagens...
- Aposto que falava chinês... -Ele...arriscou...

ELE: -Mandarim do norte da China...tem sotaque...

Ele já destemperado: - E afinal, porque estamos continuando uma conversa que nem sequer deveria ter começado? Pro raio que o parta o suéter...venhá cá que lhe parto eu mesmo!

ELE: Ora...me parta, mas não parta o suéter e diga a Romualda que ainda assim, esperarei por ela sentado a mesa da pousada na rua debaixo a que ela frequentava quando ainda era uma moçoila despontando na vida...

Ele: Faça o reconhecimento do corpo de Romualda Mirela...

ELE: Quem? não é Romualda das Chagas?

Ele:- Não.

ELE: Queira desculpar-me, foi um engano.

...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Textos de uma nova fase.

Foi com imensa satisfação que ouvi anunciar, num programa de TV, a entrevista que seria realizada com Edgar Vivar, Seu Barriga.
Apesar do projeto a pleno vapor, maquetes, pranchas e desenvolvimento, não pude ser indiferente.
Seu Barriga, doce lembrança. Apesar de viver tal sentimento quantas vezes eu conseguir, mesmo que menos do que eu gostaria. Assistir ao programa do Chaves é realmente um dos momentos mais felizes de um dia.
Em contraste com o humor apelativo, de mal gosto. Risadas de pura ingenuidade, mas sem ironia, com leveza, inocência, achar graça... E rir.  Sem apelação, é a graça natural, a graça feita com amor.
E no momento de chamar a personagem e antes esse ser humano tão notável ao palco, emoção.
Era o Seu Barriga, idoso, menos barriga e mais serenidade, bem diferente, mas caracterizado com sua maleta preta para guardar os recibos de  alugueis pagos.
Toda a magia que só vive quem entra de corpo e alma nas histórias.
A entrevista teve momentos dissonantes, infelizmente, devido ao despreparo lamentável do apresentador Celso Portioli. Nada sabia sobre a série. E não atingiu o nível desejado.
Confessou não saber falar inglês, falta grave, desconheceu a história de alguns integrantes já até falecidos. Arriscou um espanhol de terceira. “Permesso” é italiano.
Falemos de coisa notável.
Edgar estudou o Brasil para demonstrar em nossa cultura o sentimento que nutre por nosso povo. Público tão carinhoso.
Defendo Jô soares e Marília Grabriela, competentíssimos e dignos de estar frente a frente com os melhores entrevistados. Lembrando que Jô entrevistou o Quico.
São completos, são brilhantes.
Seu Barriga cantou, chorou emocionado com as lembranças e homenagens.
Obrigada por ter feito parte da formação de tantos jovens de hoje que riem de bobagens e repetem essa bobagens para ver os outros rindo.
É fato que tudo isso um dia não passara de lembranças. Mas estará ainda assim em cada pedacinho de nós, sua marca jamais se apagará. Porque o que é do bem resiste ao tempo.
Algo bom na nossa existência.
Eu assisto sempre.



domingo, 7 de agosto de 2011



segue o último texto da série: ANTIGOS
vamos ver agora se ainda sei escrever =]

gostei desse texto ter sido o último...ele de fato fecha uma fase da minha vida ou abre outra, tanto faz!











Consegui. Porque acreditei. E acreditei tanto, porque eu sou assim, ou acredito com toda força que cabe em mim, ou nem sequer me deixo pensar no que não vale a pena. Sempre foi assim. Acreditei todas as manhãs, acreditei todas as horas de almoço quando o ronco do estômago fazia lembrar que só na janta teria fim, acreditei nos finais de semana, nos de sol principalmente, acreditei quando era jovem, acreditei quando era chata, acreditei naquela época que deixei de ser chata e de ser tão jovem, acreditei muito quando cantava, acreditei muito quando dançava, não deixava de acreditar nem quando pirava, mesmo quando achava que não, eu ainda acreditava, acreditei quando perdi tudo e quando recuperei tudo continuei acreditando, acreditei sozinha, acreditei na multidão, acreditei em dois, acreditei sabendo, acreditei duvidando, acreditei rindo e também chorando.
Algumas vezes falei. Outras escondi. Por outras menti.
Porque o lugar, é o mundo.
Porque a hora, é o tempo todo.
Porque a razão, é ser feliz.

E mesmo tendo feito tanto, ainda não fiz quase nada.

06/03/11

Sobre as coisas perdidas

...
Não sei se é normal isso, só sei que para mim é um estilo de vida. Começo e não termino. O inacabado é quase uma necessidade. Um desejo de manter-se sempre necessário. Pôr um fim soa estranho. Não me agrada. Já quis mudar não sei se ainda quero. Mas por hora não vou me preocupar com isso. Vou juntar o que ficou no tempo e juntar, compilar, ajeitar, reler, reavaliar, rir, lembrar, modificar, talvez guardar, talvez jogar fora, mas terminar é minha menor preocupação.

Pronto

Dando veracidade ao ditado que diz que o bom filho a casa torna aqui encontro-me e comparo-me ao ditado  não só por estar de volta à casa, mas porque me considero de fato boa prole.
E já adianto que a mão que escreve é a mesma, mas a cabeça que dita vem de tempos ociosos.
Então perdoe-me se soar confuso ou até mesmo incoerente, é só até o esquentar dos motores, mas não demora muito.
O que se tem que faz parte do próprio eu, adormece, mas não se finda.
A afinidade com o papel permanece.
E a regra para o oficio permanece a mesma, querer escrever e ter do que falar são coisas distintas que não andam juntas. Ainda bem podemos deleitar-nos da falta de compromisso, do acaso da ação criativa por si só.
Escrever por escrever.
Simples assim.
E o motor aquecido de um veículo sem direção. As opções são infinitas.
Perceba que não é falta de opção, ao contrário, é a presença de todas elas.
Falaria do anel de saturno, ou do prisma inscrito do cristal ou até mesmo das ondas magnéticas do riscar da caneta nestas folhas de papel ouvida por um cão a metros de distância.
Mas não sei.
Acho que fico por aqui mesmo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tenho heróis sim

Mas não é nenhum desses de filmes ou novelas, filmes...
Também nenhum desses ventríloquos loucos de bandas que nem sei se ainda posso chamar assim. Fosse melhor talvez chamar de grupos porque pode explica a falta de estrutura. Ai é mais genérico e abrangente. Define melhor o que eu mesma não sei definir.
Admiro aquela época em que homens eram homens, e mulheres eram mulheres.
Sobre a redundância esclareço, homens fortes de físico e mente, mulheres cuidadosas de corpo e alma.
Quando o mais forte também era o mais inteligente. Na antiguidade acontecia...tem um tempinho só...
Quando ter coragem era ponto fundamental. Principio moral.
Quando a verdade era posta em xeque e defendida com sangue.
Os pequenos aprendiam mais do que ser grandes, aprendiam a ser humanos, fortes, sensitivos, instintivos, intuitivos.
A honra e o caráter os fazia viver.
Posso não gostar do período Greco-romano? É um fascínio...
Como posso preferir os de hoje? Nem com todo otimismo que há em mim.
Só se não houvesse conhecido os outros...
MOSTRE-ME SEU LIXO QUE TE DIREI QUEM ÉS.
Eu já sofri eu já chorei
Já me perdi já me achei
Já sai e já voltei
Odiei e perdoei

Já gritei e já ouvi
Discordei e entendi
Já mandei e já pedi
Estive lá e estive aqui

O tempo não foi muito
Só um ano se passou
E girando vai o mundo
Vai o dia após o outro
Minha vida num segundo

Se ao cuspir pra cima
Sempre sujo minha testa
Apaga a luz acaba a festa
Temos muito o que aprender

Muito sofre quem não chora
Quem tem medo de arriscar
Não descobre se um dia
Vai poder realizar

Do 10º andar se pode ver mais coisas, mas é no térreo que elas estão ao nosso alcance...
Por isso suba, analise mas desça o mais rápido possível...


Byah Speers

sábado, 30 de julho de 2011

Quantos pássaros cantam quando esta surdo e não quer ouvir  mais nada?
Quantas pessoas sorriem quando fica cego e não vê?
Quanto tempo leva para aprender?
Quanto tempo já se passou
Quantas cartas é preciso receber e palavras de carinho desprezar
Quantos sonhos vai poder realizar
Se não tem fé nem acredita no amor?

Nao faz falta

Não faz falta
Nossa musica de amor
Não faz falta
Nossa foto
Não faz falta
Visitar nosso lugar
Não faz falta
Toda noite te ligar
Não faz falta
Ler as cartas que escreveu
Não faz falta
Ver os vídeos
Não faz falta

As coisas simplesmente mudam
Sutilmente passam
E naturalmente deixam de ser essenciais.

Miséria cultural.


Na escola aprendemos o que querem ensinar
Na vida decidimos o que vamos estudar
Na escola aprendemos os caminhos que veremos
E na vida decidimos os que vamos adentrar
Na escola conhecemos muita gente interessante
E na vida o interesse toma conta de toda gente
Na escola as matérias têm o mesmo conteúdo
Mas na vida conteúdo é pra gente decidida

quinta-feira, 28 de julho de 2011

lugar perfeito!

Onde a velhice é linda
Abraços e histórias
Lembranças e memórias
E os álbuns de fotografia
Nos mostram que momentos bons não se perdem no tempo
Onde café expresso é com adoçante
E coado com ½ colher de açúcar
Um lugar onde o perfume das Angélicas
Combina com cadeira de balanço
E Frank Sinatra na vitrola
E os novelos das lãs ficam ainda mais lindos no seu colo
E quando as histórias de terror viram gostosas gargalhadas
Os cabelos, as unhas, os lábios
Contam mais histórias que os mais pesados livros.
Fazem com que os lugares mais feios
Que meus olhos possam ver tornem-se lindas paisagens
Fazendo-me capaz
 de ouvir pássaros ao longe
E quando chove, corremos debaixo do cobertor, porque lá sim nada pode nos acontecer! E era engraçado. Porque incrivelmente, eu não sentia mais medo.
Para tosse, leite queimado.
Mas como toda pessoa tem sua hora de partir
Como toda partida tem sua hora de chegar
...é tanta saudade.

Porque se eu tivesse feito esse mundo aqui, quem sabe eles viveriam cá mais perto.
Porque se eu construísse esse lugar, eles não partiriam jamais.

entre mundos

Como numa nave intergaláctica
Viajando sem destino
Por entre planetas estrelas satélites
Viajante interplanetário
Numa missão espacial
Descobrindo vidas novas
Navegando pelo espaço sideral
Na velocidade da luz
E menos rápido que o pulsar do coração
Nessa busca pelo novo
O infinito e a imensidão
O universo em minhas mãos
E dois astros que se chocam, explosão
E a vida de carona num cometa
Buraco negro é o vazio do coração

Palanque. De circo?


Uns gritam outros choram
Alguns sussurram
Como se contassem um segredo
As vezes contam
São tantos os apelidos, são tantos os apelos
Artifícios
Cada qual com seu discurso...

(Não preciso nem dizer que é feito para os políticos né?)

INCOMPREENDIDOS


essa eu gosto muito outra musica minha!


Só que para ele é tudo um absurdo e fica puto como temem os normais
Vontades e desejos a mais, é oprimido, reprimido, incapaz,
Sem caráter são vocês! Que não sabem nem quem são.
Que amarram seus sapatos com cadarços de ilusão
Carregando seus anseios vem dizer que tanto faz
Totalmente previsíveis
Aprenderam com seus pais.

Por aqueles que quando dizem algo são desacreditados
Mas esses que verdadeiramente
Se não sabem ver sabem sentir
As falhas do mundo e não aprenderam a aceitar o que lhes parece absurdo.

Trechinho de uma música(minha)

"Quem deseja numa folha uma floresta
No final ficará sem respirar
Duas mãos é o que temos não se esqueça
Só a folha é possível carregar."


Perdizes/Aeroporto

Eu vinha pela avenida Jabaquara no fiel Perdizes/Aeroporto, distraída com o pensamento disperso, quando uma faixa me chamou a atenção. Dizia ela: - curso de português para brasileiros.
De fato, ou é muito obvio, ou muito incoerente. Mas realmente peculiar.
Achei engraçado e até descer no ponto do aeroporto vim matutando. Não seria de todo mal escolas de idiomas ensinarem o português , a gramática, a semântica e a concordância(para os que amam o gerúndio!), a sintaxe , agradeceríamos.
Acrescentaria no currículo de muitos, curso extra de português. Não subestimando ninguém.
Já o português da dona Maria e do seu Manoel, pra que eu vou querer isso?(risos) não menosprezando agora. Mas é serio.
Existem os consulados para isso. E nos conseguimos nos comunicar já tão bem, os de cá e os de lá ora, pois!
Quer aprender? Procure o consulado.
Mas se realmente for o de Portugal, porque só para brasileiros?
Faixas com mensagens de duplo sentido, ou melhor dizendo, sem sentido nenhum, deviam ser proibidas. E é cada uma pior que a outra.
Não as faixas estranhas!
Agora até espero que a tradução seja mesmo, ajudar os pobres  que ainda constroem suas frase com “a gente vamos”, “a gente somos”, entre outras bizarrices, pois dessa forma posso me sentir esperançosa com relação à faixa.
Esse busão só me dá orgulho!

INTERNETÊS


Na verdade naum tenhu nd pra eskrever aki. Soh keria msm exercitar um poko dessa linguagem taum peculiar q se trata de screver errado, distorcido, esquisito mas q sempre a outra pessoa vai conseguir decifrar. E pq serah q isso rola? Provavelmente pq existe jah uma codificação em nosso cérebro. Assim como akela parada de screver apenas as vogais e trokar todas as consoantes eh possível ainda que se consiga ler...
Dizemos:
E aih td bom?
Td e vc?
Toh bem. Me add no fb?
Jah add vc! Vc n viu?
N. Xô vê.
Ah eh.
Mas e aih komu ce tah?
Di boah nd de +.

Mistura-se a grafia portuguesa com a fonética inglesa...não axo que num é nd disso...enfim...daqui uns anos teremos dissertações a respeito.

É difícil escrever “cultamente”, usando internetês...(risos) meu editor de texto que fico doidinho agora!

Esse tal de fotolog

PARTE I

Local do pensamento: banho

 Tem coisa mais egocêntrica do que esse tal de fotolog?
Não desmerecendo esse ícone da tecnologia e até confesso que adoro entrar em fotologs de amigos, colegas, namoradas dos amigos, namoradas dos colegas, amigos dos amigos e dos colegas, ah eu me preocupo com eles poxa.
Mas vem cá, eu acho meio inútil, e que fique claro, o que me incomoda é o egocentrismo.
A minha página, com as minhas fotos, e meus amigos, fazendo coisas que eu gosto...
Saiba também que eu já tive um, de repente ele até existe, abandonado em alguns desse WWWs da vida
Fato é que bom mesmo é postar algo decente sabe, digamos de utilidade pública, não que ver o fotolog daquele gatinho(isso vale pras gatinhas também) não seja decente, mas que tal se junto com a foto viesse um poema, um texto ou uma reportagem, ah...eu acharia legal.
Por isso que eu só comento quando gosto, quando quero puxar o saco, ou quando não tenho nada melhor pra fazer, ah eu comento porque sou simpática ué.
E pra vocês que tiram fotinhos especialmente para fotologs não se esqueçam que sempre tem muito mais gente vendo suas fotos do que você imagina e isso nem sempre é bom.
E quer saber isso aqui ta tão egocentrado quanto os WWW.sotemeu.com.migo.
To querendo impor uma idéia né? Nem é por aí.
Ah mas eu quis fazer o texto e fiz.
Vou pensar num texto pro blogger agora...ah não! Blog eu gosto!


Inconformada com o desfazimento

Bom, sei que não tenho em mãos um pai dos burros que possa me ajudar a decifrar essa palavra tão... estranha.
Se é que a palavra é decifrável, porque na boa, desfazimento soa mal.
E deve até existir(como queria um dicionário agora) mas soa mal.
Li em um manual de instruções e o contexto não vem ao caso, mas desfazimento
Como é então? Estou inconformada. É o prefixo que não casou com o sufixo.
Aconteceu num outro dia também, vi pela vitrine da loja(eu estava dentro), do outro lado da rua uma faixa que dizia concertos em gera lá na assistência técnica de telefonia móvel, fiquei surpresa. Mas que vizinhos cultos, será que é a SINFÔNICA de são Paulo?
Passados alguns dias, correção da frase... CONSERTOS em geral,
respirei aliviada.
Ainda bem, consertaram o concerto.
Que redundância. Que maestral!


Continuação:
Claro que não ia ficar sossegada enquanto não procurasse esse palavrão no dicionário... e olha,meu PEQUENO DICIONÁRIO DA LINGUA PORTUGUESA(que de pequeno não tem nada) não me ajudou viu.
Encontrei DESFAZEDOR, DESFAZER...DESFEAR...e pronto... cadê ela? E esse desfazedor aí também... hunf...mas minha correção ortográfica do WORD não apresentou problema algum com relação a monstrinha.Logo, fiquei na mesma e já me cansei disso.

sábado, 9 de julho de 2011

Vamos lembrar juntos o que estamos comemorando hoje...ou que deveríamos comemorar pelo menos...


Podemos partir ta crise de 1929.  Quando ao fim da Primeira Guerra os EUA emergem como potência econômica, níveis máximos de produção e consumo. Tinham dinheiro para dar e vender literalmente. Emprestavam e investiam principalmente nos países da Europa arrasados. Era uma forma de investimento. A ganância fez com que a economia andasse desenfreada. Nesse momento a Europa reergue-se. A produção passou o que se poderia consumir. Decidiu-se por estocar o excedente.  Porque segundo especialistas não haveria possibilidade de se brecar a produção. Então Hoover manteve o liberalismo econômico. Bom, colapso agrícola, depois industrial, desemprego. Quem especulava no mercado de ações ficou cabreiro e parou. CRACK da bolsa de valores. Veio a chamada GRANDE DEPRESSÂO que passou pelo país norte americano atingindo o mundo capitalista. E dando bases para mais uma guerra.
Com Franklin Roosevet veio o New Deal, uma política econômica intervencionista. Obra publica era a palavra de ordem. Gerar empregos era o objetivo.
O mercado mundial foi abalado devido ao baixo custo das matérias primas e os países exportadores sentiram a crise. Alemanha, Grã Bretanha...
Na América latina, antes dominada pelo investimento americano, agora se vê sem a expansão interna, obras paradas e desemprego.
No Brasil, revolução de 30, a crise mundial atinge o setor cafeeiro que encontrava-se dissociado do governo federal que lhe negou apoio na crise.
Com: Delfim Moreira (1918-1919),  Epitácio Pessoa (1919-1922), insatisfação com o sistema político e a República, surge o “Tenentismo”, Artur Bernardes(1922-1926), agitação militar...governou sob estado de sitio, Coluna Prestes, Washington Luís(1926-1930), rompeu com a política do café com leite. A revolução de 30 o depôs. Os militares descontentes receberam o apoio da classe média.
...continuando: Governo Provisório(1930-1934), Revolução Constitucionalista de SP e Nova Constituição,  os paulistas exigem um representante civil e paulista! Morrem os 4 garotos: MMDC, compra e queima de excedentes do café....continua...
Bom e aí surge o 9 de julho de 1932.

Para quem nem sabia que hoje era feriado!

PARÁFRASE



Às margens tranqüilas do riacho do Ipiranga
Ouviram o grito estrondoso de um povo heróico.
E o sol da liberdade com raios resplandecentes
Brilhou no céu do Brasil
Naquele momento
Se conseguirmos conquistar
Com nosso grande esforço
A garantia dessa igualdade
Amparados pela liberdade,
Nosso peito desafia a própria morte.

Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, se a imagem do
Cruzeiro do sul
Brilha no teu céu
Transparente e alegre
Um sonho intenso
Um raio maravilhoso de amor
E da esperança desce até a terra

A própria natureza te fez
Tão grande, tu és belo, és forte
Gigante sem medo, e no futuro
Continuarás a ser grande.

Terra que amamos
Entre tantos outros, tu
Brasil és o pais que amamos.

Tu és bondosa mãe dos
Que nascem aqui
Amada terra natal, BRASIL!

Senso comum é foda.


Claro que existe o senso comum. Algo que se repete, cai na vulgaridade.
Um jogador de futebol quando fica rico, namora com uma loira que logo engravida (não necessariamente nesta ordem) e depois se separam.
Uma vez, outra e outra e bom, já vira rótulo, Maria Chuteira, tal.
E o gordinho careca de mãos dadas com a morena que mais parece modelo de feira de automóveis. Golpe do baú!
Há quem diga que é amor. Também há quem diga que o amor é cego.
E dizem, opinam.
E de onde vem o rótulo? De fatos! Sem vários e vários fatos!
Mas e quando é real? Coitados, agüentem os ti ti tis.
E o principal, parem de falar da vida alheia. È uma questão de hábito.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A satisfatória diferença do SIM e do NÃO


O quase não existe.
Pare e pense:
- Ela quase engravidou.
- Ele quase morreu.
- Eu quase ganhei na mega sena.
O quase é uma forma de amenizar o NÃO.
Ela não engravidou e ele não morreu e eu também não ganhei na mega sena.
Elimine o quase da sua vida. O quase é uma esperança morta. Não mudará.
E metade não é inteiro, parcial e não total e é menos e não mais. E se você quase blábláblá...melhore isso.
Perca em sua totalidade, sem medo. Eu não consegui, eu não falei, eu não fiz.
Se bem que o não às vezes não deve ser usado também. Mas essa é outra historia.
Então se você não engravidou, continue tentando ou se previna mais.
E não: quase tente de novo, ou quase faça prevenção.
E é isso, não sei se expressei legal. Mas é por aí...
Malufando NÃO!

Pronto: Brasil tem mulher pelada, favelas e Malufismos. Sim porque quem assume o verbo malufar é um malufista, logo, malufou.
Porra Maluf! Cama de alvenaria?
Uma das melhores notícias dos últimos tempos. Maluf e filho vendo o sol nascer quadrado.
Ah gente, foi mal.
O tal do malufar foi um verbo que um jornal gringo inventou. Não sei bem de onde e nem importa, gringo é gringo, mal sabem onde ficamos no globo!
Malufar =desviar dinheiro dos cofres públicos, enriquecer ilicitamente.
E tem sinônimo: pittar.
E vamos dar nome aos bois!
Como disse o Casseta e Planeta certa vez: “Se tu rouba também, porque tá me enchendo o saco?”
Falando em saco, tudo farinha do mesmo...
Ah mas vai dizer que é novidade.
Ninguém sabia que político roubava né?
Que o diabo tem todas as almas de Brasília.
E nos fazem de palhaços sim.
Também não sabia?

Mas menina num é que a Lurdinha laçou mesmo o Edson Celulari?!

Vai toma no orKUt!

Ah! Pra PQP o Orkut com os Scraps que não conseguimos mandar, o about que não conseguimos editar, os amigos que não conseguimos adicionar, isso quanto não conseguimos logar.
80% sexy? Como assim meu...
90%  trust...ah legal...
Scrap: o Orkut vai ser pago! (ainda bem que neguinho não fala isso pessoalmente senão eu dou-lhe uma no meio do olho esquerdo...)
Ah! lembrei das fotos. Não consigo mais mudar a minha, de jeito nenhum, parece que tem vontade própria esse trem.
E outra, about com mais de 15 linhas eu não leio, e nem adiciono quem não conheço, também nunca li mensagem de comunidade,.. Só tópico e olhe lá. Até tento postar algo, mas é sempre em vão então desisti.
Mas ate que é legal esse orkut...me contradizendo mesmo.
Não retiro tudo que disse e reforço até. Mas é legal vai. Inventaria até um verbo: orkutando.

Ops...tive idéia para outro texto, vou antes que me fuja.
Termino este como os de lá de cima...THE END. Ops é no canto em baixo...
                                        
                                                                                                   The end.

(amigos...considerem que este texto foi escrito quando o Orkut era apenas um embrião!)


Admiro tanto pessoas inteligentes


Admiro mesmo de me sentir ate importante em conhecê-los.
Já os ignorantes... deus dai-me paciência e conhecimento a eles.
Mas papo bom é com os feras.
Pó,  falar de anarquismo, criação do mundo, política faz um bem danado.
E se tem alguém ai que prefere discutir entusiasticamente o capítulo da novela, ou anunciar descaradamente a gravidez da vizinha, ou comentar egocentricamente da própria vida, tristezas, doenças, fracassos, na boa, eu realmente tenho mais o que fazer.
Não que eu não seja um bom ouvido amigo para horas difíceis, mas cadê o otimismo? Não gosto de pessoas mortas.
Não fazem bem.
Não gosto de assuntos mortos.



A respeito de sonhos


Ah, se não fosse pelos elefantes que voam, as escadas impossíveis, os salgueiros-chorões e as focas que falam o que seria de nós?
Ah se não fossem pelos abecedários que riem, as histórias tolas e os coelhos loucos que dançam no céu, como atravessaríamos as noites?
Ah, se não fosse pela vontade de ler e sonhar e dançar nos quintais e pintar entre as linhas como poderíamos dizer que nada está perdido?

(Ashley Rice)  sua linda!


terça-feira, 28 de junho de 2011

bendita gravidade!

Bom, hoje é a respeito da torrada.
Da torrada que se  come no café da manha, não é uma torrada qualquer, mas o fato ocorreu para manhã, quanto acordei, aquele momento gostoso de mau-humor, sono, frio (esta muito frio) e pressa. Sempre a pressa, na verdade o atraso. E a bendita me cai com o requeijão para baixo.
Ah, vê se eu posso com isso. Poderia cair ao inverso, só pela manhã. Nos outros horários eu juro que não me importaria de limpar o chão melecado, mas de manhã é osso. Parece birra.
E porque ela nunca cai antes que eu passe o requeijão? Não, cai sempre depois, que eu caprichei bem, cobri cada centímetro de torrada, e pimba! Chão.
Mas tudo bem. Não é todo dia.
Também deve ser porque não como torrada todo dia. Olha só minha torradinha insossa e desastrada virou assunto.
Já sei, era tudo premeditado só para chamar atenção.




Eructações e ventosidades anais


Ah que droga que é não poder arrotar. Isso mesmo arrotar. E peidar então. É muito ruim segurar peido.
Sim porque tem muita diferença entre estar com os amigos num papo descontraído, ou estar numa reunião de trabalho, ou no consultório médico, numa entrevista.
E não poder por pra fora é no mínimo triste. Não é só o ato de arrotar, a parte física da coisa, o ar de formando no estômago, passando pela garganta em movimento reverso e saindo pela boca libertando-se para o exterior, às vezes com barulhos inimagináveis. São tantos arrotos diferentes. Mas não nos esqueçamos do quanto isso nos faz bem. Deixe esse ego inflado de pessoa fina de lado. Poxa é um alívio. O mesmo se dá ao sublime ato de peidar.
Ah não gosto do rótulo.
Falta de educação é ter que prender os gases só porque outros podem se incomodar. Se virasse hábito em todos os lugares, as pessoas aprenderiam a respeitar-se.
Agüente meu arroto que eu não me irrito se quiserem soltar pum, por mais fedido que seja. Isso não se escolhe afinal!
Por isso que nos sentimos sempre mais a vontade em nossas casas. Parentes sim são felizes e dividem os gases numa boa.
Olha se quiser soltar, eu não me importo viu?! Serio, quero apenas seu bem estar.
Que texto mais mal cheiroso.
Isso esta me cheirando maluquice.
Vou parar de por meu nariz onde não sou chamada e respirar outros ares!

Um xeiro pra vcs!


domingo, 26 de junho de 2011

sobre ARTE - parte I

Vou falar um pouco sobre o que é um curso de pintura. Vale ressaltar que falo como aluna e jamais do alto do posto de professora , nem me cabe tal prepotência. Quem sabe um dia quando eu achar que sei alguma coisa. Bom estou me valendo dos livros e apostilas que juntei durante os três anos que estudei e com toda a outra base de estudos que adquiri nesse tempo, além dos resumos sobre arte do professor e pintor INGRES SPELTRI, lecionou para mim no segundo ano.
Decidi por fazer este tópico já que vejo muitas duvidas de amigos que me rodeiam atualmente sobre arte e o que ela representa. Então para tentar ajudar a sanar uma parcela de suas dúvidas coloco aqui o que sei sobre o assunto.


A pintura, mãe de todas as artes gráficas nos ensina a compor, a organizar e a criar, formas, cores e tons. Não confundir com artesanato ao ver um pano pintado, uma toalha bordada, um vasinho decorado. Issos e enquadra em lazer, passatempo, nada tem a ver com arte ou o “fazer arte”. Que não é simples como muitos pensam. Há que se ter responsabilidade, dedicação e muito esforço para se chegar a bons resultados. Por não ser uma ciência, não há receita é mais como uma atividade filosófica onde o que temos são conceitos, interpretações e axiomas diversos. Onde a capacidade intelectual é o que faz entender o exposto.
Esqueçam o misticismo por traz disso tudo! O que filmes mostram ainda hoje é uma emoção vivida no século 19 talvez mas que hoje mudou completamente.
O que a pintura faz é enriquecer o individuo e valorizar a humanidade. Olha que lindo! E com muito suor!

 Algo é definido como arte segundo valores atribuídos ou seja o valor de uma obra se dá pelo que ela representa. Não existe uma balança que faça a medida do seu teor artístico. O que se verifica é qualidade técnica dos claros e escuros, o grau de criatividade na organização dos elementos, e habilidade com os materiais, o estilo do autor, o domínio e ritmo das pinceladas. Mas por outro lado o quadro pode ter tudo isso e não ser uma obra de arte. Apenas um trabalho tecnicamente correto porém sem mensagem e sem linguagem.
E por sinal só na arte é possível se ter plena e total liberdade para questionarmos suas atribuições daí a dificuldade de conseguir agradar um público considerável.
Então considerando como já disse que o que vale é a capacidade intelectual do espectador nada mais honesto do que dar cultura a um povo que não possui bases sólidas para tecer considerações plausíveis sobre arte. A ínfima camada de pessoas habilitadas acaba por monopolizar esse direito e o faz muitas vezes de forma suspeita, manipuladora e subjetiva por demais para ser tratado como universal.

Bom amores por hoje é isso...tem muito mais a ser dito! Cenas do próximo capítulo! Beijos!


sábado, 25 de junho de 2011

COCOLIFORMES FECAIS

Lembra da reportagem da escova de dente, do cocô?
Claro né, inesquecível. (se for da sua época)
E se a reportagem para alguns é deveras “inútil”, certeza que o redator sabia que o impacto faria perdurar por muito tempo, a idéia nas nossas mentes. Bom, pelo menos pra isso aquele absurdo deve ter servido.
Mas mantendo minha opinião guardada para mais tarde, venho te contar o que ouvi, juro, ouvi de uma colega uma frase que fez meus tímpanos contorcerem-se em espiral:- tive que trocar todas as minhas escovas de dente por aquelas que vem com aquela capinha protetora.
Juro...
E disse isso mesmo:- tive! Como se fosse uma obrigação, como se algo realmente terrível lhe fosse acontecer se não o fizesse. E pensei em quantos mais não fizeram o mesmo.
Mas como para toda ação a uma reação, analisemos...
Começo, meio e fim...
A reportagem foi o começo (quanta esperteza do redator).
O meio foi a reação de cada um, nós como bons jovens sedentos por atividades engajadas (será), ocupados e preocupados com a camada de ozônio e o lixo químico, ouvimos, entendemos, e levantamos para pegar um suco, trocamos de canal, enfim e fomos escovar nosso dentes imaginando as bactérias de cocô descendo goela a baixo, e na boa, nem ligamos.
Outros foram ver em suas agendas algum tempo livre para passar no mercado e pegar escovas com proteção, bicarbonato e marcar dentista para fazer aquela limpeza!
O fim?
Aumentar o estoque de escovas (de que empresa eles fazem parte?)
O fim que eu dou é escrever. E mesmo porque são muitas as conclusões.
Ah que alguém invente uma privada sei lá dentro de uma cabine super protegida que sempre antes de sair recebamos um jato de desinfetante da cabeça aos pés com todos os produtos que pudermos usar para garantir a eficiência.
Seria interessante...
Vai ver já não foi inventado...
Bom deixa o cara inventar deixa o outro escrever a matéria...porque é tosco mas eu não invento nada melhor.
Ah invento cronicazinhas o que há de mal?

...esse texto refere-se a uma reportagem exibida pelo programa Fantástico no ano de 2005 referente ao perigo do uso de escovas de dentes contaminadas por coliformes fecais.